sábado, 3 de setembro de 2011

Comida Vegana em Curitiba: Balarama


Balarama, segundo o Induísmo, é o irmão mais velho de Krishna, com quem ele desfrutava passatempos eternos, doces e sublimes. Balarama significa em sânscrito: bala = força e rama = desfrute. Balarama é aquele que dá a força para desfrutarmos a bem aventurança.
           E é assim que lidam com o seu negócio os queridos proprietários do restaurante Indiano Balarama, em Curitiba, que servem a única comida vegana da Cidade.São eles: Billi, e Vânia, que receberam respectivamente de seus mestres induístas os nomes de Vraja Mohini D.D. e Visvanatha D.D.


Visvanatha e Maha Deva são os responsáveis pela cozinha, na qual procuram aplicar os princípios da cozinha védica. No entanto vão além: não usam qualquer produto de origem animal, nem mesmo o leite.
Billi
Nubia e Vânia
Fazem parte das delícias do cardápio indiano: dalh (sopa de leguminosas), alu-patra (rocambole de batata, gergelim e gengibre), puri (pão frito), chapati (pão assado na chapa), kofta (bolinhos de vegetais ao curry), samossa (pastelzinho), chutney (doce apimentado feito de diversas frutas), entre outras variedades.


Encontro das ativistas:Maigue, Yanê, Roberta, Tosca, Karin, Laelia e Soraya

Vania, ou seja, Vraja





Alguns de seus fiés freqüentadores, como Andre Caon Lima, presidente da Sociedad Peatonal (sociedadpeatonal.blogspot.com e www.sociedadpeatonal.org), diz que tudo ali é bom: a comida, o ambiente, as pessoas. E o mais interessante, segundo ele, são as diversas tribos que ali compartilham as mesas: “Tem uns maus elementos como eu, que sempre estão por aqui. Mas a maioria é gente boa”, diz em tom de brincadeira.
Conversando com outra figurinha marcada do local, Núbia Cabral, digo, Nava Latika D.D., que é bailarina, atriz, coreógrafa, produtora cultural, figurinista, entre outras coisas, escutamos que: “Toda entidade viva merece respeito. Não matarás é um princípio que deve ser seguido. Não devemos compactuar com a violência. Se temos no universo toda esta gama de alimentos vegetais, porque tenho que matar um ser vivo para comer?”
Ali também se reúnem as ativistas em defesa dos direitos animais da cidade, que passam alguns momentos agradáveis colocando papo em dia ou recuperando as energias depois de uma manhã na Boca Maldita fazendo campanha pelos animais.
Andre

Já temos motivos suficientes para conhecer este restaurante, não ? Pois tem mais: ele fica exatamente em frente ao Jardinete Frederico Kirchgassner, adotado pelo Projeto Verde-Rosa São Francisco. Com o Balarama, dividimos os trabalhos de atenção e cuidados do jardim.
 Querem mais ? A querida Vraja ainda adotou animais vítimas de abandono que vivem em sua chácara , entre eles o boizinho Nandi, Touro de Chiva. Gente boa é assim!
Comida ética tem nome: Balarama.
Serviço: o Restaurante Balarama abre de terça a domingo para almoço e o buffet custa R$10,00 (semana) e R$13,00(sábado e domingo).
Abre também aos sábados à noite, servindo deliciosos petiscos indianos.
Fica na Rua Jaime Reis, 402, próximo ao Largo da Ordem, no São Francisco, Curitiba. Tel. 3013-0306. Consulte: www.balarama.com.br



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