quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Vegetarianismo no Dia Mundial da Alimentação

Os animais só possume um bem: a sua própria vida !




Neste Dia Mundial da Alimentação é importante lembrar que uma dieta vegetariana poderá melhorar a sua saúde, evitará a morte e sofrimento de muito animais e possibilitará mais equilíbrio ambiental, já que a criação de animais exaure as forças do Planeta Terra. 

É importante lembrar também que matar animais para comer é uma das maiores injustiças porque os animais só tem isto a preservar, a sua vida, conforme nos ensina Primatt.

Um outro aspecto fundamental a ser considerado: quando produzimos alimentos que serão consumidos apenas por uma parte da população mundial, aquela que tem acesso a outros tipo de alimentos em abundância, deixamos de produzir alimentos para outras populações que não têm acesso a qualquer outro tipo de alimentos.
O que sabemos é que se utilizássemos  a produção de grãos ( que atende a interesses econômicos na criação de gado), em favor da alimentação humana, não haveria motivos para a fome no mundo. A pecuária atende a interesses econômicos e não a necessidades alimentares da população mundial.

Pense em mudar seus hábitos alimentares: não coma carne e outros produtos de origem animal, tais sejam: ovos, leites e derivados.

E lembre-se: peixe também é carne ! Não vale dizer que é vegetarianos ´”só comer peixe e frango !”

E como nossa cultura muda e nossa alimentação é resultado de nossas escolhas e nossas tradições culturais, uma esperança se aponta: quase 10% dos brasileiros se declaram vegetarianos.


Legal né ? Leia o texto abaixo.




Mais que uma dieta, veganos adotam novo e ético estilo de vida

16 de outubro de 2013 às 7:30

O veganismo é uma opção de vida de pessoas que por razões éticas, não consomem nem utilizam qualquer produto de origem animal em seu cotidiano. Além de melhoras significativas na saúde e no bem-estar, os adeptos da prática são unânimes em afirmar que o benefício imediato é não contribuir para o sofrimento dos animais.
Enquanto o vegetarianismo é socialmente compreendido por pessoas que não comem carnes, mas ingerem outros derivados de animais, como ovo e leite (dieta ovo-lacto-vegetariana), sendo adotado por motivos de saúde, questões éticas ou mesmo ambientais e, até mesmo, espirituais, o veganismo tem como foco principal a luta pela libertação e não exploração animal.
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Isso implica em uma atitude mais aberta por parte do vegano – ou vegan, como é chamado o adepto do veganismo – que vai além de excluir o consumo de alimentos como carne, leite e derivados, ovo e mel, por exemplo. No dia a dia, não utilizam produtos de origem animal no vestuário (pele, couro, lã, seda), abolem rodeios, circos com animais, zoológicos, o uso do trabalho de animais e produtos testados em animais, como remédios, xampus, sabonetes, maquiagens e cosméticos em geral.
“Trata-se de um entendimento de que os animais não estão no mundo para nos servir, que não temos o direito de tratá-los como propriedade ou produto, que devemos reconhecer que o interesse na vida do animal é do próprio animal. Esta é a questão de fundo”, explica Dennis Zagha Bluwol, 32 anos, mestre em Geografia e professor da rede pública do município de São Paulo.
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Ele tornou-se vegano há dez anos e conta que o interesse pelo tema surgiu desde a adolescência. “Passei a sentir incômodo pelo fato de comer animais mortos. Com 17 anos virei ovo-lacto-vegetariano por esta intuição, ainda que não tivesse conhecimento sobre o que acontece com os animais no processo de transformação de seres vivos em alimento. Apenas quando estava na faculdade uma amiga vegana me falou sobre o tema, pesquisei, vi que havia muito mais coisas horríveis que eu ignorava e resolvi virar vegano”, declara Dennis, que escreve sobre o tema em zines, blogs e é colunista na Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA).
A professora de história e analista comercial Gislene Figueira Severino,26, diz que inicialmente tornou-se vegetariana há 14 anos, movida pela questão animal. “Não me sentia bem em saber que ´matava´ para me alimentar e resolvi parar de comer todo tipo de carne, incluindo ovos”, conta.
Naquela época, ela lembra da dificuldade de obter informações sobre o tema. Com o tempo conheceu o veganismo e se identificou. “Percebi que não faria sentido continuar sendo apenas vegetariana. Descobri que a questão ia muito além do ‘deixar de comer carne’. Não se trata apenas do sofrimento animal, que não está restrito somente ao abate, tem também questões ecológicas, econômicas, sociais e, claro, de saúde”, observa.
Há um ano e seis meses, o músico Gustavo Kneubuhl Caetano, 23, começou a se importar com o processo envolvido na produção dos alimentos e outros produtos de origem animal ou que contenham algum ingrediente de origem animal. “Resolvi agir da melhor forma que pude, aderindo ao estilo de vida vegano, em consequência dessa filosofia que prioriza o direito à liberdade animal”.
BenefíciosOs entrevistados afirmaram que o processo de mudança na alimentação foi tranquilo. Além da melhora significativa da saúde de forma geral e do bem-estar, o jornalista Helton Ribeiro afirma que o benefício imediato do veganismo foi tirar o peso por causar sofrimento aos animais.
Quem também compartilha essa opinião é o geógrafo Dennis, que justifica: “Por saber que seu prato de comida, sua roupa ou sua diversão não estão contribuindo para o suplício de mais de cem bilhões de animais anualmente – isto só de animais terrestres, sem contar os aquáticos e os usados para outros fins que não alimentares.”
Antes de tornar-se vegano, Dennis era obeso e tinha problemas com colesterol, triglicérides, pressão alta e gordura no fígado. “Tudo melhorou completamente”, garante. No entanto ele ressalta que não se deve perder de vista que o veganismo não é mais uma dieta da moda. “É um modo de viver eticamente mais aceitável, até porque é plenamente possível ser vegano e se alimentar de junkfood, se for o interesse da pessoa”, observa.
Quem também percebeu uma melhora significativa no sistema imunológico com os novos hábitos alimentares foi a professora de história Gislene. “Sem contar que estou dando a minha contribuição, ainda que bem pequena, para a diminuição do sofrimento animal e da destruição das florestas para criação de pastagens ou plantações de soja que alimentarão o gado”, disse.
“O fato de saber que não financio mais a indústria de produtos de origem animal é o principal benefício”, opina Gustavo, que também considera importante o processo de reeducação alimentar que, a ele, garantiu hábitos mais saudáveis. “Antes disso eu não me alimentava bem. Isso trouxe melhorias em aspectos gerais com relação ao meu bem-estar”, declara o músico.
Fonte: Jornal Jundiaí, a partir de www.anda.jor.br

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